Historia

De Como a Mana Gerou o Mundo Como o Conhecemos
No começo o universo era tomado pelas brumas etéreas, o caos reinava e estava sempre em mudança. Não existiam formas, movimento, nada apenas imagens desconexas e sem um sentido real para qualquer um de nós. Essas coisas eram reflexos da energia sem controle que dominava o Todo, a ela chama-se de Mana.
Então, certa vez, a Mana gerou a primeira entidade consciente, a ela chamamos de Tiamat. Essa entidade apanhou uma parte das brumas e as moldou com seu poder criando uma esfera de terra no centro do caos. E a essa esfera ela chamou de Zhephinlin.
Tiamat desceu a Zhephinlin, e decidiu fazer dali sua morada, assumiu uma forma física e se pôs a habitar o novo mundo. Mas logo viu que estava sozinha, e a entidade decidiu por ter filhos, assim teria com quem dividir o mundo que criara. Assim, deu vida a novos filhos seus que lembravam sua forma, mas eram menores e de cor diferente.
-Olhem meus filhos, temos um mundo inteiro para nós!- e passou a ensiná-los sobre muitas coisas. Mas, um de seus filhos, aquele que se chamava Ragnarok, disse:
-Mãe, está um pouco escuro aqui, podemos ver a luz das estrelas, mas precisamos de uma luz melhor!
-Cria então!-disse-lhe Tiamat, e assim Ragnarok criou uma esfera quente, luminosa e avermelhada que crepitava, mas não iluminava muito.
-Isso é bom meu irmão- disse Bahamut- mas precisa ser alimentado para sobreviver e aumentar. Veja o que eu tenho mãe!- e subiu aos céus e gerou uma esfera de luz prateada que iluminava bem mais, mas ainda não era suficiente. Então Alísios, que observara tudo quieto viu que as duas idéias eram boas e as juntou em uma só criando uma grande esfera de fogo que iluminava todo o mundo e girava ao seu redor, pois o descanso ainda era necessário, e a noite era a esfera de Bahamut e as fogueiras de Ragnarok que iluminavam.
Assim começou o domínio dos Grandes Dragões sobre o mundo e eles viviam nas Montanhas de Jade junto a Grande Mãe. Mas em certo momento Alísios que viajava junto ao vento voltou de uma de suas grandes viagens e contou sobre a imensidão do mundo. Os Grandes Deuses já o conheciam e eram capazes de vê-lo em sonho, mas desejaram conhecê-lo de perto, porém, tinham que pedir a mãe e sabiam como ela apreciava a companhia de todos. Foi então Wawel, o mais esperto entre eles que falou a mãe:
-O Grande Mãe, tu sabes a imensidão do mundo que criou e povoou! Temos, porém desejo de conhecê-lo e de guardar por aquilo que criaste para que nenhum mal possa atingi-lo!
-Mas, Wawel, meu filho-e o chamava assim, pois Wawel era o mais novo de todos e ainda não encontrara sua função -vocês podem conhecê-lo em sonho e não há mal que possa atingi-lo.
-Ainda não, oh Grande Mãe! Mas não sabemos o que se esconde por sobre a roda de mundos…
E Tiamat percebeu que eles gostariam de viver fora de Jade e também que não os poderia manter presos para sempre sobre suas asas, além disso, poderia vê-los quando bem entendesse, pois sobre Zhephinlin apenas Tiamat possui onisciência sobre toda criatura. Deu permissão a seus filhos para saírem e dominarem o resto mundo. Nessa época Zhephinlin era grande, mas vazia e pouca vida além dos Dragões ali habitavam. Entre eles estavam os grandes répteis que lembravam os Dragões, mas não possuíam sua inteligência, eram formas primitivas e imperfeitas dos mesmos.
Leviatan, o mais ativo dos Grandes Dragões e que adorava viver entre as outras criaturas, percebeu que apesar dos grandes répteis havia muito do mundo que ainda estava desocupado, o grande oceano que se estendia até o fim do horizonte era desabitado, as florestas eram vazias e com pouca vida. O Grande Dragão então retornou as Montanhas de Jade e lá pediu a mãe:
-Oh Útero do Mundo, vi seu mundo e percebi que ele ainda está vazio, existe tão pouca vida e tanto espaço para ocupá-la. Tenho muita inspiração, oh Mãe, mas não cabe a mim criar.
-Leviatan, não esperava que outro fizesse tal pedido, caberá a você criar o que falta, mas será o responsável por isso. Eu concederei vida as suas criações, mas você deverá zelar por elas.
Assim Tiamat passou a Leviatan parte da essência da vida e Leviatan encheu as florestas, montanhas e oceanos de animais. E logo havia vida em todo o canto, inclusive nas profundezas do mundo. Alísios observou as criações de seu irmão mais novo e gostou delas, mas percebeu que poucas se adaptavam ao mesmo clima, então dividiu as estações do jeito que as criaturas de Leviatan pudessem viver. Ragnarok viu que as criaturas de Leviatan para sobreviver desempenhavam aquilo que ele mais gostava, combates e duelos, e também gostou dessas criaturas, munindo muitas com armas como chifres, garras e placas ósseas resistentes. Bahamut e Uruloki desprezaram essas criaturas, pois se voltavam para a construção da primeira cidade Draconica no Vale do Grande Oceano.
Ragnarok então viu que apesar de tudo eles não conseguiam desenvolver estratégias muito aperfeiçoadas e se dirigiu a Grande Mãe:
-Oh Grande Mãe, vi que concedeu a meu irmão Leviatan o dom de criar!
-Sim, mas temporário, ele já deve estar esgotando-o, pois criou muitas coisas vivas, e vejo que você ajudou dando a elas armas naturais e estratégias!
-Claro oh Mãe, pois apenas no combate demonstramos nosso verdadeiro espírito! Mas, mesmo assim elas são limitadas, acredito que ele gastou pouca da energia que deste a ele em cada uma.- e Tiamat viu que ele também desejava criar algo, e lhe disse:
-Pois então aqui terás permissão para criar suas raças, mas lembre-se que inteligência e habilidade como as nossas são impossíveis e se quiser algo que possa responder a suas expectativas então só poderá criar uma apenas.
Ragnarok saiu então com a energia da vida dada por sua mãe e se dirigiu ao norte, lá ele pensou em criar uma raça forte, resistente, para provar isso viveriam no clima gelado do norte, ao mesmo tempo desenvolveriam armas e técnicas de guerra, porém, pensou que uma raça assim certamente acabaria com todas as outras ainda existentes, pois, com grande exceção dos Dragões, não havia mais ser inteligente no mundo. Então decidiu não usar tudo o que lhe fora dado e criar uma raça que habitaria o norte gelado. Mas não tinha ainda base para suas criações então se recolheu para meditar sobre qual forma teriam.
Nesse tempo Tiamat sentiu-se só e chorou por não ter mais a companhia de nenhum de seus filhos e suas lágrimas de tristeza escorreram e delas nasceram seres belíssimos diferentes de tudo o que já fora criado, possuíam feições delicadas, mas um porte honrado e majestoso e seus olhos expressavam sabedoria. E chamaram a si mesmos de Fees. Quando Tiamat chorou algumas de suas lágrimas caíram em um riacho e nasceram os primeiros Fees, que mantinham a impetuosidade e a sede por sempre seguir adiante como as águas do riacho. Por fim, Tiamat viu que não estava mais sozinha e chorou lágrimas de felicidade, essas foram iluminadas pelo sol e levadas aos seus céus, delas nasceram os Fees sublimes ou alados. E por eras Tiamat novamente sorriu e se alegrou, pois eles eram imortais e sábios.
Mas os Fees tinham o espírito aventureiro e logo começaram a romper as fronteiras das terras de Tiamat e voltavam com as noticias do que encontravam além das montanhas. E logo desejaram também ir mais longe, e a deusa percebendo que não poderia prendê-los eternamente e que lhes negar a partida seria injusto permitiu a eles explorarem as novas terras. A muito os Fees sublimes habitavam as terras acima e a muito eles já tinham se encontrado com os habitantes dos superiores, e logo esses haviam se espalhado pelo mundo, com exceção de alguns poucos Fees que relutantes permaneceram em Jade e por isso são chamados Fees de Jade. E Leviatan percebeu as novas criaturas que surgiram e se interessou por elas, mas se preocupou, pois nenhuma se encaixava no equilíbrio que ele havia criado, então ele recorreu a Tiamat.
-Oh Grande Útero do Mundo, são teus filhos também os seres que se chamam Fees?
-Sim, eles são! Ensinei-lhes muitas coisas e quis que comigo morassem, mas preferiram habitar as terras exteriores!
-De fato, oh Mãe, mas eles destroem minhas criações e nada dão em troca, como podem conviver com meu mundo se não seguem suas leis? Peço que me deixe criar um predador para eles e assim colocá-los na devida ordem!
-Diga-me, Leviatan, por um acaso não os pode ser os predadores? E dono tu es apenas de tuas próprias criações, ainda assim elas vivem no Mundo que é minha criação, portanto pertencem a mim também! Mas se fazes tanta questão, eis que os Fees não mais serão imortais e entrarão para os ciclos do mundo, porém quanto a sua longevidade nada mais posso fazer, pois faz parte da essência deles.
-Sabia tua decisão, oh Mãe, mas mesmo assim eles podem usar armas e desenvolver estratégias muito mais avançadas que qualquer outra de minhas criações!
-Cria então um guardião para proteger, mas apenas aqueles que estiverem cercados pelas anciãs da vida!
Assim Leviatan voltou e olhou abaixo, entre suas criações procurou uma que o agradasse, e viu os cavalos, então lhe despejou sobre alguns deles, os mais nobres e altivos, um pouco da essência da vida, deu lhes inteligência e disse:
-Sereis meus guardiões das florestas, para que sejam reconhecidos ostentaram um único chifre em suas cabeças e uma pelugem branca como a mais bela perola!
Mas os unicórnios logo se comoveram com a doçura das vozes e gestos das donzelas fees e esqueciam sua missão. Leviatan olhou aquilo, ponderou e observou novamente sua criação e pensou em combater fogo com fogo, encontrou entre os animais aqueles que mais se assemelhavam aos Fees modificou-os segundo suas leis, e após milênios, eles ficaram quase iguais, porém eram mais altos, robustos, selvagens e viviam bem menos que os Fees. A Eles Leviatan chamou Druidas, quem em draconico significa guardião. Mas os Fees quando os encontraram os chamara humanos. Com o tempo, os humanos passaram a apreciar a sociedade fee e essa já tinha tribos por demais organizadas e os humanos estavam sendo facilmente derrotados e escravizados. Leviatan então se enfureceu e gerou o ultimo guardião das florestas juntando as qualidades dos unicórnios e dos humanos, gerando assim os centauros.
Ragnarok, que passara as ultimas eras meditando, viu as novas criações de seu irmão e achou os humanos uma boa idéia. Pegou então alguns deles e criou a raça robusta e resistente que habitaria os desertos gelados do norte, que devido a sua baixa estatura, ficaram conhecidos como anões entre os outros povos, mas que chamavam a si mesmos Nibelungos.
Nessa época uma druidisa estava caminhando pela floresta quando se apaixonou por uma raposa lendária, um nobre animal que aceitou segui-la e ajudá-la, após inúmeras aventuras e jornadas a druida usou seus poderes selvagens e se uniu a raposa, dessa união nascerão os primeiros freyrs. Como demonstravam grande coragem e bravura e não temiam a morte caíram nas graças de Ragnarok que os acolheu como filhos. Os anões os aceitaram como irmãos e nasceu assim umas das mais poderosas alianças de Zhephinlin.
Wawel, o senhor do caos, observava seus irmãos brincando de criar e viu ali uma grande chance também. Bahamut e Uruloki, que sempre previam e atrapalhavam seus planos estavam ocupados na construção das cidades, então ele se dirigiu a Tiamat:
-Oh Grande Senhora do Mundo, vejo que meus irmãos puderam criar guardiões e guerreiros para servir a seus propósitos!
-Sim, é verdade. E vejo que veio aqui para me fazer o mesmo pedido. Então me diga para que serviriam criaturas do caos?
-Se o caos não fosse útil, certamente não existiria, oh Mãe. Mas o que fará os Freyrs e os Anões se não tiverem contra quem lutar? E os Druidas, com certeza se tornarão preguiçosos se não tiverem contra o que proteger as florestas! Com certeza se voltaram contra seus filhos, então deixe que humildemente meus filhos sejam seus inimigos!
E Tiamat viu que havia sabedoria nas palavras de Wawel e permitiu a ele criar algumas formas e assim nasceram grande parte das estranhas criaturas que habitam Zhephinlin, entre elas os ugears, ogros, trolls e goblins.

Do Surgimento dos Seis Clãs
Houve então que Leviatan gostava de caminhar entre os Druidas, achava suas canções e sua vida simples interessantes e às vezes passava dias junto a eles. Veio então um dia em que ele conheceu uma jovem druida chamada Palima e após dias junto dela, Leviatan se sentiu atraído pela jovem. Logo o primeiro fruto da união de um dragão e uma mortal nascia acima de tudo ele era um semideus! Ryuuza fora seu nome e de seu pai ele herdara diversos poderes que o fizeram guardião dos domínios das plantas e animais.
Os outros deuses souberam o que ocorreu e se reuniram junto a Tiamat. Muito discutiram o que havia acontecido e quais seriam suas conseqüências, os poderes de Ryuuza cresciam a olhos vistos e logo muitos começaram a tomá-lo como um enviado dos deuses e as diversas tribos fees começavam a achar isso uma heresia. Não tardaria muito e uma guerra explodiria entre as raças. Decidiu-se então que cada Dragão teria um filho dando origem a um clã e assim equilibrando a balança, assim Uruloki se uniu aos Fees e deu origem ao poderoso clã dos Freitos. Ragnarok uniu-se a Freyrs e dessa união nasceu o clã Lingard. Leviatan já tinha dado origem a seu clã com Ryuuza. Bahamut levou consigo uma jovem donzela e de sua descendência nasceu o clã Nimbus. Alísio se uniu a família real dos sublimes Fees e assim nasceu o clã Wingdam. Wawel desprezou suas criações e uniu-se aos Fees dando origem ao clã Urlash. Tiamat permaneceu nas terras de Jade e não se uniu a nenhuma raça segunda suas próprias palavras: ”Quando isso acontecer o mundo mergulhará em uma batalha longa e terrível…”.
E assim foi o surgimento dos seis clãs que deram origem aos primeiros feiticeiros da ilha e estenderam seu domínio por sobre todos os seres. Com o tempo, no entanto, veio a decadência. Os Druidas diluíram seu sangue e hoje deixaram de ser uma raça se tornando uma religião, os Urlash desapareceram depois de inúmeras batalhas contra os Titãs, Lingard se destruiu em guerras e mais guerras devido a seu sangue violento, os Wingdam pararam de ter filhos com dragões ao fim da Era dos Dragões e com isso perderam muito do poder mágico que possuíam. Os Freitos foram os únicos que subiram enquanto os outros desciam e se tornaram guardiões e únicos mestres na arte da magia, do nome desse clã é que se originou a palavra feiticeiro (Hexenmeister) e quando as guerras internas acabaram por derrotá-lo de vez seus remanescentes fundaram a poderosa Ordem Magi que diversas vezes ajudou no controle do equilíbrio do mundo.

A Era Bárbara
Acontecia que nessa época não existiam cidades ainda, nem reinos, nem os Impérios. Fees, Humanos, Nibelungos e Freyrs viviam em tribos nômades ou pequenas comunidades agrícolas. Guerras por terras, comida e outras necessidades eram freqüentes.
Os clãs então ergueram as primeiras vilas permanentes, algumas com o tempo se tornaram pequenas fortalezas. Os Urlash se estabeleceram ao sul, os Freitos se fixaram aonde hoje é Grejam, mas começaram a se expandir. Ambos os clãs guerreavam contra outras tribos e outros clãs começaram a tomar partidos para não serem atacados.
Por um tempo, não houveram guerras entre os Freitos e os Urlash, porque os Dragões eram vigilantes. Mas logo a tensão aumentou, e Ragnarok decretou a guerra.
A guerra entre os clãs jogou o mundo dentro de uma era de sangue. Os Fees obviamente levaram vantagem, suas armas era muito melhores, mas logo as tribos começaram a se aperfeiçoar. Essa guerra durou 500 anos.

Da Batalha dos Titãs
Passado 100 anos da Guerra dos Clãs, o mundo viu o surgimento dos Titãs.
Os titãs foram seres terríveis criados no inicio dos tempos pela Mana quando essa ainda estava fora de controle e representavam seu caráter mais destrutivo. Foram sete ao todo cada um englobando uma fração da energia da mesma: Efreeti, o leão de fogo; Dan, a serpente de pedra; Djiin, o pássaro do ar; Marid, a serpente de água; Umbra, o dragão de sombras; Lumus, o dragão de luz; e Jammian, a raposa mística que continha a própria energia da Mana. Após diversos combates o jovem Freitos, Thifilion descobriu que a única fonte de dano contra esses seres era o raro metal mercúrio (quicksilver), após forjar diversas armas com o mesmo e combater e derrotar 3 dos sete Titãs (Efreet, Dao e Marid), Thifilion tombou em combate contra Djiin que foi destruído por Marada sua esposa. Lumus e Umbra se destruíram e Jammian foi morto nas margens do Grande Lago do Sul. De suas essências os artífices arcanos (poderosos ferreiros da casa Freitos) forjaram aquelas que seriam conhecidas como As Sete Chaves Celestiais, com isso terminava a Era dos Bárbaros e se iniciava a Era Magi.

A Guerra dos Dragões
Durante a Era Magi ocorreu o apogeu da civilização em Zhephinlin, a primeira cidade, batizada de Indigo-melne foi fundada nas margens oeste do Grande Lago. Nessa época também surgiram as cidades estados, que mais tarde dariam origem aos primeiros reinos: Greenar, no norte, Laran aos pés das montanhas de Cristal, Harren nas margens do Mar do Sul, Ximset, próximo ao mar leste, Prisme nas encostas de Jade e o por fim o reino necromante de Dreram. Os anões no norte se perderam em guerras intertribais.
Nessa época os Magi adquiriram poder político sobre toda a ilha. Em Indigo-melne no castelo dos Magi uma gigantesca sala abrigava os 6 anciões da ordem, Tão velhos que as lendas contam que viram todas as auroras do mundo.
Ao mesmo tempo houve o primeiro contato com as novas religiões e logo os novos deuses adquiriram o mesmo status dos Grandes Dragões. A antiga religião foi esquecida, contando com apenas alguns templos dispersos e escondidos.
Quando por fim o novo panteão havia sido completamente aceito, muitos começaram a perder a visão de dragões como seres divinos e senhores do mundo. Um grupo de fiéis atacou e conseguiu tomar o templo de Ragnarok, nas Montanhas de Fogo. Guardado por um dragão jovem, os fiéis conseguiram matá-lo. Em resposta um dragão ancião destruiu a cidade mais próxima do seu covil e logo foi tomado como um inimigo dos Fees e homens. Grupos de caça foram organizados e diversas contendas aconteceram. Percebendo então que atacar os dragões era idiotice, eles voltaram seu ódio contra os seguidores deles e uma Guerra Santa foi iniciada.
Os Grandes Dragões, ouvindo as suplicas de seus servos, se reuniram junto a Tiamat, nas Terras de Jade, e mostraram o que estava acontecendo, chegaram à conclusão que tanto Fees quanto homens já haviam ultrapassado os limites, Wawel incitou seus irmãos a lançarem suas crias sobre eles, porém, nenhum dos Deuses Dragões tinha interesse de interceder pessoalmente, os motivos eram muitos Bahamut e Uruloki acreditavam que lançar a fúria dos Dragões sobre os povos os condenaria a barbárie novamente e tudo o que havia sido conquistado se perderia, Ragnarok não via honra e massacrar povos mais fracos, Leviatã os amava demais, Alisios era indiferente e preferia não se envolver.
Tiamat ponderou e disse: “Que seja, Leviatan, para tudo dentro de sua ordem, existe a presa e o predador. Criaste os humanos como guardiões, mas eles esqueceram sua função, criei os Fees como bênçãos ao mundo mas eles se tornaram maldição! Então, quê segundo as palavras de Ragnarok surja um oponente honrado para combatê-los, se a honra é manchada quando enfrentamos seres mais fracos, que se faça um predador para os povos mortais! Venham meus filhos, abençoem esses novos seres, que eles tenham as qualidades para vencer honradamente e lembrar aqueles abaixo que os dragões são vigilantes!”
Os dragões se retiraram e se esconderam e uma nova raça foi criada com a vontade dos Grandes Dragões, e em uma ultima aparição aos Magi, Ragnarok disse: “Os outros lamentam que termine assim! Eu não, vocês chamaram a guerra, ela veio!” - surgiram então os Draconicos, ou por muitos conhecidos como homens-dragão, e eles chegaram trazendo uma guerra terrível contra os inimigos da Antiga Religião, em que Fees e homens quase desapareceram. Os Deuses Dragões nunca mais foram vistos após isso.
Durante anos de guerra os Draconicos sempre se mantiveram na ofensiva, forçando os Magi e os reinos a permanecerem em constante defesa. As poucas tentativas de retornar ataques foram fracassadas. Mas as defesas Magi eram perfeitas e a guerra parecia durar para sempre. A sociedade baseada em cidades-estados quebrou, muitos lideres fizeram alianças, casamentos arranjados ou se isolaram dentro de suas terras. Costumes e ritos que assegurassem a liderança foram criados, logo, era comum ter um nobre liderando vários outros. Isso criou inimizades e guerras internas começavam a surgir, guerras que criariam brechas na defesa.
Os Magi então imploraram por uma audiência e apelaram as sacerdotisas de Tiamat. Longos dias de conversa e negociações se seguiram. Por fim, uma trégua foi declarada: os draconicos não mais atacariam os reinos, porém, exigiam seus lugares sagrados de volta. Assim, o templo de Ragnarok no sul, a floresta de Saryun e tantos outros templos menores retornaram as mãos da antiga religião, muitos hoje abandonados por falta de seguidores.
Os draconicos se retiraram para as montanhas de Ta Düester e ergueram fortalezas em seus picos mais altos de onde vigiam se os reinos cumprem seu acordo.

O Feudalismo
Terminada a guerra contra os draconicos as cidades-estados não existiam mais. O plano geral eram territórios formados às vezes por mais de uma cidade, governando por nobres presos em juramentos de lealdade. A população, oprimida com a desculpa de estar sendo protegida.
Foi quando um nobre, também sacerdote de Henryel, Malvus “Corvo Negro”, rei de Harren, consultando as leis da deusa iniciou a tradição de suserania e vassalagem e escreveu o código de leis feudais. Ele definiu os papéis dentro da sociedade, os nobres deveriam proteger o povo, os sacerdotes deveriam interceder aos deuses, o povo produziria para todos em troca de proteção física e espiritual. As leis eram rígidas e qualquer uma das partes perderia seus direitos se não exercesse suas obrigações.
Obviamente, tiranos surgiram, tanto entre nobres quanto entre sacerdotes. Mesmo entre o povo havia aqueles que obrigavam outros a trabalharem por si. Malvus meditou por dias até chegar a solução.
Ele então reuniu seus homens de confiança dentro da ordem e apresentou a sua idéia aos Magi, que a aprovaram. No mesmo dia nascia a Ordem de Paladinos de Henryel, com a função de policiar as leis feudais.
Os reinos então foram determinados, os suseranos e vassalos foram escolhidos.

A Guerra Santa das Sombras
Por volta de 350 da Era Magi, os mortais já haviam se recuperado das batalhas contra os draconicos. Nesse tempo um alto-Fee chamado Loth D’ Avengar se converteu ao culto de Wawel, deus dragão do caos. Loth iniciou um processo de conversão que atraiu diversas pessoas com a tentadora promessa de não seguir lei alguma exceto a sua própria. Logo quando já contava com muitos seguidores, Loth seguiu até as Montanhas Sagradas e lá invocou Wawel e o dragão respondeu ao seu chamado, Loth jurou sua fé e o Dragão riu e pediu um sacrifício de caos. Loth retornou como sumo-sacerdote de Wawel e depois de demonstrar seus poderes iniciou uma cruzada santa pela parte sul da ilha. Loth viajava de cidade em cidade, de vila em vila realizando ataques e espalhando o caos, em todo lugar que havia um templo de outro deus ele atacava e expunha seus clérigos em praça publica e os torturava perguntando onde estava o deus deles nesse momento. Não bastou muito Loth passou a ser um problema, um grande problema.
Seus seguidores cresciam a cada dia e seu exercito aumentava, Loth marchou então contra a capital de Harren e a tomou. Resolveu então tomar Indigo-melne. Prevendo esse ataque os Magi enviaram um exercito ao encontro das tropas e uma grande batalha se desenrolou na Floresta de Saryun, que nessa época ocupava todo o reino de Harren e Laran. Loth saiu derrotado e fugiu para o norte, lá agrupou seus exércitos e realizou ataques a várias vilas e cidades da região de Sean, conseguindo armas e provisões e retornando a marchar contra a capital.
Dessa vez, porém atravessou a Floresta do Unicórnio Negro e acampou próximo a Torre do Coração, Indigo-melne recebeu a informação do ataque eminente e enviou um exercito para lá, uma das maiores batalhas se desenrolaram aos pés da Torre e Loth saiu, enfim derrotado. Fugindo ele retornou as Montanhas Sagradas e lá se fortificou dentro das montanhas, mas Indigo-melne enviou um contingente para destruí-lo de vez, Wawel se manifestou e destruiu todo o exercito Magi, os draconicos intervieram, por ordem de Tiamat e destruíram Wawel, seu espírito, porém escureceu os céus de Rumaram que recebeu o nome de Vale das Sombras.
Loth e seus seguidores foram amaldiçoados, receberam pele pálida, olhos vermelhos e cabelos brancos como prova de sua traição, Wawel, no entanto, ainda habita a alma de seus filhos e concedem-lhes dons por isso, permitindo a eles terem acesso aos poderes sombrios.

A BATALHA DA MAGIA
Mas a pior das batalhas ainda estava para começar, no período final da Era Magi, em que os Magi começavam a ficar desacreditados pelas pessoas, um terrível poder se manifestou, Jortunheim general dos gigantes do gelo escalou a Torre do Coração e assim recebeu um desejo, e desejou ser um deus. Surgiu assim Jortunheim, Senhor dos Gigantes.
Uma guerra sem precedentes se iniciou, Jortunheim incitou todos os gigantes do mundo a atacarem as cidades e reinos, enquanto suas tropas principais marchavam contra os povos do norte que se uniram sobre o comando de Greenhardph. Logo, o Senhor dos Gigantes forjou alianças com os Freyrs e com os Anões, e por fim, com o mais temido dos povos, os draconicos. Com a promessa de exterminar as novas religiões e fazer os Grandes Dragões retornarem Jortunheim atraiu uma cobiçosa clériga de Tiamat e seu marido um cavaleiro dragão.
Ambos tinham um filho, um híbrido que fora abandonado, mas que o casal adotou como sendo seu. Jortunheim, assim como os Magi, já perceberá que o tempo das sete chaves havia chegado, a primeira chave a se manifestar fora Schedeiner, a segunda seria a criança draconica chamada Darkus. Jortunheim então chamou Marfis, a clériga de Tiamat e pediu seu filho, sabendo que podia contar com a lealdade da clériga em troca de conceder-lhe poder, explicou todo o plano, assim Darkus cresceu acreditando que sua mãe ainda servia a Tiamat, que Jortunheim estava certo, sendo ungido como um cavaleiro dragão e se tornando o mais temível inimigo do mundo.
Enquanto isso Joran encontra o jovem Schedeiner e começa seu treinamento, acreditando ser ele a Primeira Chave. Nessa época desencadeou-se a pior e mais longa guerra já vista na ilha. O reino de Ximiset foi atacado por Kraram-zharam, um dragão que sucumbiu a Sombra.
Kairya a deusa necromantica enlouqueceu tentando destruir Jortunheim e foi aprisionada no 8º Inferno, como conseqüência o reino de Dreram sofreu graves perdas e diversas revoltas internas. A antiga muralha Der Mauewerk, construída pelos dragões, foi palco da derrota dos anões e freyrs pelo exercito liderado por Schedeiner, que recebera do antigo ferreiro do fogo a armadura de Efreeti, o titã de fogo.
Schedeiner munido desse artefato liderou o ataque que acabou com a aliança dos Freyrs e Anões. O povo raposa retornou as suas terras para se reagrupar aos exércitos de Jortunheim e os anões se aliaram aos exércitos do Norte.
Por fim, após um ano de guerra Indigo-melne caiu perante o ataque da tribo negra e a traição dos Shadow Mind, assim os deuses interferiram, entregaram a Schedeiner duas espadas, a lâmina branca, contendo a essência da vida e a lâmina negra contendo a essência da morte, ambas foram forjadas pelos lideres do panteão, Jortan, deus da vida, e Shorack, deus da morte. Com essas espadas Schedeiner conduziu um ataque contra a fortaleza de Jortunheim, tendo ao seu lado os Anões, Fees e humanos e os exércitos celestial liderados por Trollis, e sozinho destruiu Jortunheim.
Mas o avatar do deus dos gigantes era também a própria essência do deus e, portanto era muito mais poderoso que Schedeiner. Rezam as lendas que Jortunheim desferiu um golpe que arremessou o cavaleiro dentro do mar com tal força que o impacto gerou um terremoto e por fim uma erupção vulcânica. Nesse momento Schedeiner foi desarmado, Trollis, o Serafim, interviu e arremessou sua lança perfurando o olho do deus dos gigantes e dando tempo para Schedeiner recuperar uma das duas espadas e aplicar o golpe fatal em Jortunheim, assim o deus dos gigantes foi derrotado.
Usando parte de sua energia Trollis o enviou ao plano das sombras antes que fosse morto, impedindo assim que o cavaleiro se tornasse maligno ao entrar em contato com a essência do deus, no entanto, pela sua vontade Jortunheim se recuperou de seus ferimentos e hoje tentar romper os lacres colocados nele e escapar de sua prisão no plano das sombras. Terminava assim a mais violenta guerra já vista na ilha.

A ERA DOS IMPÉRIOS
Terminada a Batalha da Magia Zhephinlin estava à beira do caos, sem o comando de Indigo-melne e das fortalezas Magi, com os reinos enfraquecidos pela guerra, revoltas e ataques bárbaros aconteciam em toda parte, além disso, diversos gigantes e seguidores de Jortunheim ainda lutavam se recusando a aceitar a queda de seu mestre. Por isso os reinos começaram a se agrupar ao redor de lideres fortes, alguém que passasse o ideal de segurança e vitória, um símbolo de coragem e dos dias que estavam por vir, e nesse momento dois generais disputava esse titulo: Greenhardph do norte e Schedeiner do sul.
Assim Sean deu apoio político a Greenhardph, após os Cavaleiros Guardiões do Norte expulsarem os saqueadores do deserto de suas terras a leste, e desse modo ele pode apaziguar e unificar a nação anã (que ainda guerreava contra os freyrs), sob a união desses dois reinos nascia o Império Norte. No sul a idade de Schedeiner (ele tinha cerca de 17 anos quando a guerra acabou) dificultava que ele ganhasse a confiança dos reis, mas o reino de Harren, desesperado em se livrar de um possível ataque dos Fees-Sombrios, dos Bárbaros e de alguns gigantes do fogo se aliou a ele, submetendo-se a sua liderança, nascia ai o Império Sul. Como prova da aliança Liana, a irmã de Schedeiner foi prometida em casamento ao herdeiro de Harren, Nascharem IV.


O Surgimento do Império Sul trouxe uma revolução política nunca antes vista na ilha, aonde dominava o sistema feudal, ou seja, um nobre (normalmente um Fee) detinha poder sobre seu feudo (composto de ducados, baronatos e condados), as longas alianças em tempo de guerra culminaram na centralização do poder desses feudos nas mãos dos reis. Ainda assim, assuntos entre eles, a menos que ameaçassem a estabilidade atual do reino, não sofriam interferência do rei (um líder mais militar que político). Não havia um rígido sistema de castas ou uma impossibilidade de ascensão social, mas a palavra de ordem era estabilidade, algo que soava bem ao ouvido dos Fees, que viviam muito e não gostam de coisas que mudem o tempo todo.
Quando Schedeiner subiu ao poder o sistema feudal em Grejam e Harren ruiu sobre suas novas leis. A primeira foi que todo homem deveria exercer a função militar nos exércitos reais de, pelo menos um ano, isso acabou por fornecer duas coisas: educação em uma profissão e estabilidade em um ótimo emprego, pois se o jovem decidisse poderia seguir carreira. A conseqüência disso foi à recuperação e rápida expansão dos arruinados exércitos do sul.
A segunda pegou os nobres de surpresa, tanto do Norte quanto do Sul, como um soco no estômago. Schedeiner aboliu o sistema feudal, acabou com os feudos e reorganizou os territórios dentro dos reinos de acordo com suas estratégias. A hereditariedade de poder dentro dos reinos foi substituída por carreira militar, um nobre não teria mais direito a terras a menos que galgasse postos dentro dos exércitos imperiais. As revoltas foram sufocadas rapidamente pelo gigantesco exercito (composto pelos jovens recém alistados que tinham a ilusão de um dia galgarem postos suficientes para alcançarem um lugar de governante).
Logo o Império Sul havia se reestruturado e mudado de tal forma que a política nova de Schedeiner se tornou alienígena para as mentes antigas e conservadoras dos nobres nortistas. Como todo comércio era agora dirigido pelo Estado, a coroa do sul logo se tornou rica e pode financiar treino, melhores salários e equipamentos para todo seu regimento. Em questão de 5 anos os exércitos antiquados da nobreza foram atropelados pela industria militar de guerra de Schedeiner. Muitos ainda tentam entender como isso aconteceu…


Schedeiner marchou então contra o primeiro reino livre: Laran. Após reivindicar a sobrinha do rei, uma clériga de Irya, como sua esposa e ter o pedido negado. Schedeiner atacou a capital com força total. O rei morreu nesse ataque lutando na linha de frente, Schedeiner desposou a sacerdotisa, destruiu o monastério, ergueu uma estatua sua no lugar onde ele ficava e todo o reino passou a ser governado pelo próprio Imperador, que também era o rei, visto que somente a sacerdotisa restara da família real.
Algum tempo depois houve a revolta de Trollis, o Serafim se uniu a rainha dos Fees-Alados e iniciou uma guerra. Sem poder contra as forças rebeldes, o rei dos Fees-Alados pediu ajuda ao único homem capaz de derrotar um anjo, Schedeiner, que havia derrotado um deus. Enquanto a luta se desenrolava, para colocar a princesa Flea em segurança (que na época tinha 3 anos), Wardon, capitão da guarda de Schedeiner levou até a capital do Império Sul. Porém a princesa jamais retornou, Schedeiner venceu a guerra, Trollis e a rainha foram aprisionadas no 5º Inferno, e a princesa criada no castelo imperial para assumir o trono unificar o reino dos Fees-Alados ao Império Sul.
Schedeiner não parou sua campanha unificadora e marchou contra Dreram o reino necromante, foram 20 anos de guerra em que Schedeiner saiu derrotado, mas conseguiu, graças a pólvora e o vapor, uma revanche.
Com isso, 10 anos depois ele retornou, armado de mosquetes e com os primeiros Dragon Tanks, que apesar de não serem tão eficientes e seguros quantos os atuais, já foram uma surpresa na guerra contra Dreram. Surpresa que causou a queda do reino, toda família real, a exceção do príncipe Basic que fora levado por Schedeiner e de seu irmão gêmeo Cyrax, que fugiu com alguns sobreviventes para o norte, foram mortos. Nas catacumbas de Dreram Schedeiner colocou a mão em conhecimentos antigos e muitos dos quais profanos, entre eles conseguiu convocar terríveis armaduras morto-vivas que colocou em uso em suas tropas de paladinos, o uso constante de equipamento com energia negativa corrompeu o Equilibrium desses homens se tornaram Paladinos do Caos, soldados leais unicamente ao imperador e com uma sede por destruição e morte nunca vista. Com essas armas Schedeiner marchou contra seu outro alvo, o reino das amazonas de Xim.
No norte Greenhardph conseguiu através de acordos diplomáticos unificar o reino de Set e apresentou o mesmo acordo para Xim. A rainha de Xim assinou o acordo, mas o mensageiro nunca saiu do castelo porque ele amanheceu sitiado. Canhões apontavam para as muralhas e davam demonstração de sua destruição, a rainha recebeu Schedeiner e se juntou ao Império Sul. Ambos os imperadores fracassaram nas campanhas contra os povos do deserto, e o reino de Prisme entrou em guerra civil, vencida pelos rebeldes que se juntaram ao norte.
Assim terminava a guerra de unificação na ilha, no entanto, boatos dizem que outra guerra esta preste a eclodir entre os dois impérios.


A questão da pólvora e do vapor…
Obviamente a introdução da pólvora muda o rumo das guerras da maioria dos mundos. Ela é superior a espadas e arcos ou bestas. A introdução dela como arma em nosso mundo causou um rearranjo dos exércitos de modo possivelmente só visto com o uso das bestas. Os países correram para aprimorar seus exércitos de modo a não ficarem em desvantagem. Isso porque, caso não tenha percebido, somos um mundo governando por humanos…
Os Fee são uma coisa totalmente diferente. Por viverem muito, tem uma mente preparada para planos a longo tempo, sua sociedade é erguida sob leis e costumes tradicionalistas que custam a morrer, porque seus praticantes também custam a morrer. Isso vale para a guerra também e suas artes marciais. Muitos Fees consideravam armas de fogo uma lenda até se verem na mira de uma. Muitos ainda custam a aceitar a superioridade da mesma (e considerando que as armas de fogo de Zhephinlin costumam travar, entupir ou não disparar por pólvora molhada) poucos as adotaram em seus exércitos.
No Sul somente oficiais graduados ou grupos imperiais especializados recebem permissão para portar ou manusear uma e muitos não o fazem por superstição ou desconfiança. O medo por parte de Schedeiner que elas caiam nas mãos de grupos revolucionários é grande. Isso tem restringido e muito a adoção de armas de fogo. Por enquanto a besta ainda é a mãe de todas as armas e as espadas estão a postos na cintura.

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