Lugares Importantes

Zhephinlin é antiga, muitas civilizações já existiram e que se conta atualmente sobre os tempos antigos é apenas o que foi registrado e passado adiante. Muito do que existiu (e ainda existe, mas está perdido) era conhecido apenas por pessoas ou criaturas que morreram sem ter a chance de contarem a alguém. Os dragões, e todo seu conhecimento, estão desaparecendo se escondendo em cavernas profundas ou viajando para terras além mar (e dizem até mesmo para outros astros), os elfos conhecem e mantem apenas aquilo que os exalta ou lhes da segurança e muito do que existiu na era bárbara nem chegou a ser conhecido. Logo ruínas e lugares amaldiçoados podem surgir em qualquer lugar, especialmente na região norte, colonizado apenas durante a Era Magi. Os lugares descritos a seguir são aqueles mais conhecidos e que alguns grupos já ousaram se aventurar, muitas vezes sem bons resultados.

  • O Deserto do Dragão: uma grande área da ilha é ocupada por um deserto. Conhecido por Deserto do Dragão, devido a grande quantidade de dragões que lá habitam. Contam-se lendas que esse deserto teria surgido quando Ilmen e Menel se enfrentaram pela ultima vez, as magias épicas utilizadas por eles liberaram tanta energia e de modo tão descontrolado que acabou destruindo uma grande área, a energia ainda não se dissipou e com o passar dos anos se espalhou mais e mais devastando mais áreas. Isso talvez seja provado pelo crescente aumento do deserto (cerca de 0,002 cm por ano). Alguns estudiosos consideram que as montanhas que cercam a ilha impedem que as chuvas cheguem ao centro do continente aumentando ainda mais o deserto, eles estimam que dentro de alguns milhares de anos toda Zhephinlin será um grande deserto e somente as terras a beira mar serão férteis.

É uma área hostil, em que alguém despreparado tem pouquíssimas chances de sobrevivência. Infelizmente, estar preparado significa fazer parte de uma das gigantescas caravanas organizadas por ricos comerciantes e rezar para que nenhum dragão apareça (caso em que poucas coisas a caravana poderá fazer). Alguns beduínos, nativos de tribos do deserto, se oferecem para guiar grupos pequenos, mas dificilmente são pessoas confiáveis, muitos matam e roubam esses grupos ou os levam para lugares perigosos com intuito de conseguir tudo o que eles tem.
Diversas tribos humanas, bugbears e ogres se estabeleceram no deserto durante a Era Bárbara, com isso um sistema de califado surgiu, existindo diversas tribos e cidades comandadas por califas. Escravidão é algo aceitável e subir o nível social é algo impossível. Isso tem gerado verdadeiras guerras políticas tanto com Império Norte quanto com o Império Sul. O primeiro se nega a aceitar qualquer tipo de escravidão, o segundo, apenas escravidão por dividas, ainda sim protegendo o escravo contra maus-tratos de seu dono. O fato é que tanto um quanto o outro falhou miseravelmente em dominar e unificar as tribos durante a guerra da unificação. Assim para cancelar a maior parte dos embargos econômicos (visto que a seda e as jóias dessas tribos são muito apreciadas), algumas tribos baixaram decretos concedendo aos escravos tratamentos melhores e até alforria em alguns casos.
A tecnologia dos povos do deserto varia de tribo para tribo, mas nenhuma delas costuma usar armas e armaduras muito pesadas. Ainda sim a religião dominante é de Akenathom, senhor dos elementos. A cultura dos monges é desconhecida, apesar da pouca distancia entre Prisme e o Deserto do Dragão.
Em uma parte bem ao sul do deserto existe uma torre negra e a muito lacrada. Era a fortaleza de Kraram-zharam, o dragão lich. Durante a Batalha da Magia Kraram-zharam se aliou a Jortunheim e corrompeu a tribo dos Centauros Reais, transformando-os na tribo perdida, seres terríveis, que se tornaram negros e sem vida. Foi essa tribo que destruiu a cidade de Blue Skie ao fim da Batalha da Magia, antes de seu senhor, Kraram-zharam, cair perante os Artífices Arcanos. Ainda hoje, ninguém sabe o que existe na Torre Negra, e nenhum grupo ousou se aventurar nela, com medo que as lendas de que o dragão lich e sua tribo de amaldiçoados ainda a habite.

  • A Floresta Imperial: a maior floresta de Zhephinlin é a que rodeia a capital do Império Norte. Apesar de bem devastada (antigamente atingindo até partes distantes dos Reinos do Norte) essa floresta de Coníferas e Araucárias conserva grandes mistérios em suas entranhas. Tribos da raça Freyr habitam e comandam as forças da natureza fazendo com que aqueles que ousem se aventurar nela se arrependam profundamente disso. Ordem do Carvalho Negro, uma ordem de Druidas descendentes da antiga tribo, mantém diversos lugares de poder nela conhecidos como Dolmens e Círculos de Poder. O primeiro são 4 pedras com uma maior em cima, que funcionar como abrigo e um santuário para arquidruidas, os outros são círculos com 9 menires aonde são realizadas reuniões periódicas. Conta-se às lendas que em lugar profundo da floresta se esconde Rhyngondel, o maior Circulo de Poder existente, com menires carregados com o máximo de poder conseguido, dizem que um poderoso guardião vigia esse lugar e que somente os maiores druidas podem encontra-lo e se aproximar dele. (Veja o livro Mestres Selvagens para mais detalhes sobre as regras para menires).

A floresta abriga uma Nympha, existe uma para cada floresta e bosque da ilha, a da Floresta Imperial se chama Nenufaris, e poucos a encontraram e voltaram (cegos, mas voltaram). Dizem Liliah, seduz os belos homens que cruzam sua floresta, aqueles que maltratam animais ou a sua floresta são mortos pela Nympha.
Os Freyrs habitam cidades construídas sob as maiores árvores, são tocas profundas e unidas entre si por túneis. Costumam espreitar as trilhas menores para atacar os viajantes incautos e roubar sua comida, armas e cavalos.

  • Montanhas Imperiais: apesar de existir controvérsia sobre qual seria a mais extensa cordilheira de montanhas, sabe-se que as mais altas são as Montanhas Imperiais. Elas também foram palco da maior guerra que já ocorreu a Batalha da Magia foi decidida no pico chamado de Braço do Gigante, lugar em que se situava a fortaleza de Jortunheim. Aos pés dessa montanha fica o Castelo Imperial do Norte, uma imponente construção estrategicamente encravada na rocha, fazendo com que prováveis atacantes só tenham uma opção de lado para atacar.

Tribos de gigantes habitam as antigas fortalezas de Jortunheim esperando o retorno de seu deus. Às vezes grupos dessem atacam atacar vilas e cidades, inclusive a capital e o castelo. Sendo repelidos nas maiorias das vezes pelos exércitos do imperador. Grifons, Rocs e outras criaturas de montanhas são facilmente encontradas.
Após a Batalha da Magia uma cidade de Freyrs foi fundada no vale do lago congelado e serve de lar para os freyrs do gelo, uma variedade mais calma dessa raça e mais voltada para a magia arcana do que para a magia da natureza. Esses freyrs souberam da virada de lado dos anões e da retirada dos outros raposas tarde demais e lutaram até o fim ao lado do deus dos gigantes. Os sobreviventes estão vivos apenas graças a Schedeiner que ordenou que fosse poupados, mas que deveriam viver nas montanhas para sempre. Isso preocupa os nobres do norte, pois se uma guerra acontecer, talvez o Império Sul tenha aliados para atacar a capital e o castelo de um modo que ninguém jamais conseguiu.

  • Floresta do Unicórnio Negro: Quando os titãs atacaram dois deles se encontraram e houve um combate mortal, Umbra e Lumus se destruíram e de sua luta uma onda avassaladora de energia mágica bruta foi liberada. Os magi sabem que a magia épica quando usada de modo descontrolado pode criar muitos problemas, seus efeitos podem demorar anos para se dissiparem e pior continuam se espalhando em uma reação em cadeia por éons.

Foi o que aconteceu em Dreram e essa reação atingiu a Floresta do Unicórnio Negro, deixando suas árvores e habitantes tomados pelas energias negativas. Tudo se tornou carnívoro nessa floresta, mesmo as árvores, que tiveram suas folhas enegrecidas e, portanto incapazes de absorver a luz solar desenvolveram dentes e capacidade de caçar e matar outros seres mortos-vivos.
Nessa floresta habitam os freyrs sombrios, antigos habitantes que, contaminados pela onda negativa se tornaram mortos-vivos e travam um combate eterno contra um dragão-negro de já a 1000 anos.
Apesar de não servir para muita coisa, é um ponto estratégico a ser considerado. Se não fosse por ela a investida de Jortunheim durante a Batalha da Magia teria sido um sucesso a despeito dos esforços do reino de Laran e atualmente ela serve como freio para a invasão do Império Norte pelo Império Sul.

  • Montanhas de Cristal: considerada por muitos a mais extensa cadeia de montanhas da ilha é uma enorme rocha com quilômetros de comprimento, sem vegetação considerável e com uma fauna bem restrita. Alguns gigantes, grifos, lobos das montanhas e pássaros rocs habitam aqui.

Ambos os impérios possuem bases voltadas para oeste aqui e controlam todas as vias de acesso. Mais do que para evitar o tráfego e entrada ilegal a principal função é conter o avanço dos bárbaros das Terras Bárbaras. Na verdade, é muito comum tropas do norte e do sul agirem em conjunto para lidar com os bárbaros.
Galerias perdidas, templos abandonados, magos reclusos, as lendas sobre esses lugares nas Montanhas de Cristal pipocam nas tavernas e grupos de aventureiros partem com um mapa ou sem rumo atrás de fama e fortuna, e muitas vezes encontram morte e escravidão nas mãos dos bárbaros. Dizem que Drakur, o dragão vermelho que ajudou Schedeiner a conseguir seu Bashkar mora em uma caverna nessas montanhas.
Além disso, por ser uma montanha inteiramente de cristal, um excelente condutor de energia mística, é comum o surgimento de elementais e seres místicos das mais diversas formas. São nessas montanhas também que as lendas dizem existir as entradas para o reino dos sublimes elfos alados.
O Vale das Sombras: apesar de tudo o lugar mais temido de Zhephinlin é o domínio dos elfos-negros e dos draconicos, o lugar conhecido como o Vale das Sombras, devido as pesadas nuvens negras que encobrem o lugar impedindo a passagem do sol.
Esse vale é um istmo cercado de montanhas que formam imensas falésias. Dentro dessas montanhas existe o império dos elfos-negros ou drow. Amaldiçoados por se voltarem contra os deuses esses seres ergueram galerias, castelos e torres por toda a borda do vale. Portos construídos nas falésias permitem aos drow dominarem toda a água e se dedicarem à pirataria.
No centro do vale, habitando as antigas cidades dos dragões, os draconicos reinam absolutos. Apesar da trégua existente entre as duas raças, conflitos ocorrem de tempos em tempos. Os draconicos tentando reerguer a majestade perdida de suas cidades volta e meia se deparam com drows que tentam saquear antigos templos em busca de seu conhecimento.
Wyverns fazem seus ninhos nas montanhas, aranhas gigantes e outros vermes gigantescos rodam soltos a procura de caça, o único meio de alimentação existente, visto que plantas não sobrevivem em um terreno sem a luz do sol e com vapores tóxicos sendo expelidos de fendas no chão.
Nesse cenário aterrorizante, poucos são os que têm coragem de se aventurar por essas terras. Ainda assim alguns aventureiros ousam tentar transpor as montanhas em busca das lendas antigas, como a dos tesouros fantásticos abandonados pelos dragões. Para os camponeses e pessoas comuns falar do Vale das Sombras é um tabu, que se quebrado, só vai atrair má sorte.
A Floresta de Saryun: Antes a maior floresta existente e dona da maior biodiversidade de toda ilha, a floresta de saryun foi devastada a exaustão. Seus animais caçados devido a beleza de suas peles e penas. Ainda assim, é um dos poucos lugares em que um aventureiro pode encontrar um ovo de Utahraptor ou “dragões emplumados”, como são conhecidos pelas pessoas comuns.
Dinossauros e animais atrozes são encontrados em profusão no que sobrou da floresta. Tribos de freyrs loucos para destruir invasores também. E contam, a ninfa da floresta de saryun é terrível ao que se referem intrusos.
Reza uma lenda que um templo obscuro em formato de pirâmide guardaria um antigo demônio aprisionado a muitas era atrás pelos dragões. Ninguém ainda voltou vivo para confirmar essa história.

  • As Montanhas de Jade: após a floresta mística, existe uma cordilheira formada pela mais pura jade. Esse é um terreno sagrado aonde ninguém entrar sem permissão. Poderosos rituais impedem a invasão através de magia e existe um motivo para isso, lá reside a Ordem dos Magi. O palácio de Jade guardado pelos Magi é a sede da ordem e, rezam as lendas mitológicas, seria o local do sono de Tiamat.

Ninguém sabe ao certo o que existe nessas montanhas, mas pássaros Roc são visto sobrevoando elas. A encosta da montanha é íngreme, habitada por águias selvagens e impossível de ser escalada por meios normais devido a dureza do Jade. Magias têm uma chance de 65% de falharem cada vez que são usadas e o uso em demasia pode atrair a atenção de guardiões indesejados como elementais anciões ou mesmo dragões.
Em resumo, um lugar desconhecido, os próprios Magi são vistos cada vez menos subindo ou descendo as montanhas, o que tem preocupado a população de Prisme, acostumada com seu transito, consideravelmente.

  • A Garganta de Ragnarok: uma região formada por vulcões ativos forma a Garganta de Ragnarok, em mapas antigos era chamada de Montanhas do Fogo, mas o nome atual pareceu mais apropriado. Apesar de toda a destruição causada pelos vulcões, a população costuma celebrar uma erupção (após a retirada de todos da vila, é claro) com uma festa, pois sabem que, ao esfriar as cinzas, o terreno será extremamente fértil.

Apesar disso, as montanhas são lares de diversas criaturas, desde gigantes do fogo, até uma raça de anões que dizem ser nativos do plano elemental do fogo. Um ou outro dragão vermelho já foi visto sobrevoando as montanhas, mas somente os elfos muito velhos contam tais historias.
Fora tudo isso, não existem lendas sobre templos, tesouros ou qualquer coisa que atraia um grupo de aventureiros. Mas, não sabemos o que as areias do tempo podem ter escondido por lá.

  • A Ilha do Fogo: desafiando o clima polar, ao norte existe a minúscula ilha do fogo. Ainda sim, de extrema importância a ponto de ser representada no mapa. Nessa ilha, existe um único vulcão e nesse vulcão um templo, guardado por clérigos que se dizem membros da Ordem de Ragnarok e guardiões do sono desse deus. Se tudo isso é verdade ou não, talvez nem o tempo possa dizer.
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